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O que é cache?

O que é cache?
Postado em 12/04/2023.
Você pode não ter percebido, mas a internet de hoje e de 10 anos atrás mudou completamente. Não me refiro apenas aos aspectos visuais e de usabilidade: a performance no uso de dispositivos conectados á rede teve um salto estrondoso. De acordo com o portal Business Insider e Broadband Search, a média de velocidade de internet nos Estados Unidos, que era de cerca de 5MB em 2010, passou para mais de 150MB em um período de 13 anos. Isso é um aumento de 30 vezes, considerando apenas os planos residenciais de acesso.

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Os custos também tiveram uma grande transformação, e para melhor. Aqui mesmo no Brasil, em nossa região, podemos encontrar planos de internet banda larga FTTH (que fazem uso de fibra óptica para transporte de dados) de até 1GB (1000MB) por apenas R$ 180,00 mensais. Há poucos anos, este patamar de velocidade era viável apenas para grandes empresas de proporções internacionais. 

Altas velocidades é algo muito bom, porém há um ‘porém’: um usuário comum, residencial, ou até mesmo uma família de porte médio, jamais se beneficiaria de velocidades tão altas para navegação comum. Isso se deve á alguns fatores:

Navegar na internet é uma via de mão-dupla: não apenas a velocidade de sua internet precisa ser rápida, como também a banda de tráfego do servidor de origem do conteúdo precisa suportar e permitir um tráfego grande o suficiente;

O carregamento da maioria de sites exige o tráfego de, geralmente, menos de 5MB por página, e esse ainda é um número exagerado. É impossível perceber o impacto de altas velocidades quando o carregamento de uma página é rápido, até mesmo para menores velocidades;

A latência entre você e o conteúdo que você está acessando tem um impacto direto na sua experiência. Velocidade não é tudo;

A prática de Traffic shaping pelos provedores de internet é uma realidade: eles lhe prometem um link de internet, e acreditam ter o direito de manipular o tráfego da forma como quiserem.

Em um cenário tão confuso e diverso como o da internet brasileira, empresas gigantes e até mesmo empresas menores, como a AgênciaNet, fazem uso de uma prática conhecida como ‘cache’. 
Esta prática pode ser empregada de diversas formas em seu acesso á internet. Temos cache em DNS, cache em servidores CDN, cache em chamadas de API, e o mais comum: o cache de navegador

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Você já acessou um site e se deparou com uma versão levemente defasada dele? Por exemplo, um site de notícias cuja manchete é de algumas horas atrás? Ou alguma foto incorreta, em que você atualizou a página e a foto foi atualizada? Isso é cache de navegador. 

Explicando á grosso modo, o ‘cache de navegador’ é quando o seu navegador (Mozilla Firefox, Google Chrome, Microsoft Edge…) armazena em seu computador os recursos de sites que você acessa. Dessa forma, em um acesso posterior ao mesmo site, alguns recursos não são baixados novamente, mas sim, são carregados de dentro de seu próprio computador. Inteligente, não é?

A grande maioria dos sites emprega esta prática, seja direta ou indiretamente. Mas nem todo conteúdo é ‘cacheado’, caso contrário, você sempre estaria vendo informações defasadas. A prioridade é manter em cache a parte do conteúdo que raramente sofre alterações, como arquivos ‘javascript’, ‘folhas de estilo’, imagens, e até alguns vídeos. 
Para controlar a duração de cada recurso no ‘cache’, os desenvolvedores de sites configuram um prazo de validade para cada tipo de recurso. Dessa forma, a cada vez que você acessa um site, os recursos são baixados novamente caso tenham expirado em seu computador. 

Existem benefícios óbvios: os sites que fazem uso de cache corretamente podem carregar infinitamente mais rápido, a um ponto em que a experiência do usuário fica realmente melhor. Ainda, isso melhora a pontuação do site em praticamente todos os aspectos de Core Web Vitals.

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Alguns benefícios não são tão óbvios: com o uso correto de cache, o visitante faz uso de um tráfego muito menor ao utilizar sua internet. Para usuários de internet 3G, 4G ou 5G (telefonia móvel), isso é imprescindível. Com menos tráfego, a chance de exceder os limites de plano são menores, e paga-se menos. Para usuários de internet convencional, o menor tráfego permite aos provedores exercer preços menores para sua clientela.

Uma coisa é certa: um site sem cache não tem lugar na internet contemporânea. É por isso que aqui, na AgênciaNet, nossos servidores são configurados para servir conteúdo aos internautas da forma mais eficiente possível, com cache resiliente e compactação de tráfego GZip e Brotli!
Entre em contato para saber mais.

Por Michel Isoton

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